Revestimento para cozinha, qual escolher: azulejo ou pintura acrílica?

Independentemente da escolha do revestimento para cozinha, azulejo ou pintura acrílica, o importante é que o consumidor sempre receba orientações de um profissional capacitado. A melhor alternativa será sempre aquela adequada ao estilo e ritmo de vida dos usuários e às funcionalidades dos ambientes, conforme explica a arquiteta e designer de interiores Rita Patron, que é professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Positivo (UP).

Segundo ela, atualmente, são muitos prós e pouquíssimos contras e talvez não exista certo ou errado quando o assunto é revestimento para cozinha, já que a gama de produtos existentes no mercado nacional evoluiu muito nos últimos anos. “A qualidade de determinadas marcas hoje é inquestionável e a variedade é muito grande, tornando, muitas vezes, a escolha do tipo, modelo, padrão e cor bastante difíceis”, destaca.

Pintura acrílica x azulejos

A pintura acrílica muitas vezes é indicada em ambientes integrados. Por exemplo, uma cozinha americana ou um espaço gourmet são ambientes multifuncionais, pois ao mesmo tempo conjugam distintas atividades: cozinhar, estar e refeições. “Nesses ambientes, às vezes misturam-se os dois tipos de revestimentos – o cerâmico e a pintura, como forma de demarcação dos espaços. Na parte de preparo e cocção, revestimento, e na parte de convívio, a pintura”, explica a arquiteta.

Em relação à durabilidade e custo de manutenção, ambos, se bem instalados e acabados com qualidade, podem ter uma durabilidade bastante grande. “A questão é muitas vezes o que está por trás da parede na qual será aplicado o revestimento ou a pintura”, alerta Rita. É preciso ter muito cuidado com umidade, tubulações perfuradas ou vazamentos. Em casos de reforma, é importante verificar essas questões para evitar possíveis transtornos futuros, como a pintura descascando ou o revestimento “soltando” da parede.

revestimento para cozinha

Como escolher o melhor produto

A variedade e a qualidade do revestimento para cozinha nacionais é grande, o que pode gerar muitas dúvidas no consumidor. Por isso, além de uma consultoria com um profissional, o consumidor deve ter em mente o tamanho do seu ambiente, o padrão de acabamento de seus móveis, bem como as cores, para que a sua escolha não entre em conflito com o já existente. Por exemplo, a cor dos móveis e eletrodomésticos em equilíbrio com a dos revestimentos, e a cor da mesa, bancada e cadeiras pode ter um contraste ou uma harmonia com o piso e as paredes.

Cuidado com a mão de obra

Conforme destaca Rita Patron, interiores exigem as suas especificidades. “As cobranças para quem trabalha na área de interiores têm uma relação estreita com o nível de detalhamento, acabamento e finalização”, ressalta. Segundo ela, tanto na colocação de revestimentos quanto na pintura, um bom profissional é aquele que se preocupa com a correta execução do projeto aprovado e preza pela qualidade de seus serviços para que a satisfação dos clientes esteja garantida. “Por isso, a recomendação nem sempre seria por aquele profissional que oferece a melhor relação custo-benefício, e sim, por aquele comprometido, responsável e capacitado”, aconselha a arquiteta.

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